Perguntas Frequentes
Sim, porém é necessário executar a análise de potabilidade da água antes de seu consumo. Isso porque podem ocorrer alguns contaminantes na água, dependendo da região, que pode acarretar na contaminação da água.
Não, para determinados contaminantes é necessário um tratamento especifico, através de filtros de inox e elementos filtrantes (quartzo, carvão ativo, etc).
Quando construído e operado de acordo com as normas vigentes a perfuração de um poço tubular não gera nenhum risco ao meio ambiente.
Recomenda-se também que seja feita uma limpeza no poço artesiano, para fins de um melhor rendimento e evitar futuras contaminações no poço.
Além do risco de não se encontrar água, tem o risco também da água explorada não ser potável. Esses riscos são minimizados quando executados por empresas com experiência no mercado e devidamente capacitados para as atividades.
A licença de perfuração tem validade de 3 anos, após esse prazo, caso não seja feita a perfuração do poço artesiano, será necessário dar entrada em outra licença de perfuração junto ao DAEE.
Deve-se coletar uma amostra da água, para fins de verificação da potabilidade. É necessário fazer a análise da água conforme a Portaria 2914 do Ministério da Saúde. Caso a água esteja com algum contaminante, será necessário verificar se esses contaminantes pode ser tratados, e assim ser dimensionada uma estação de tratamento de água compacta.
Para iniciar a perfuração é recomendado contratar uma empresa especializada com seus respectivos profissionais registrados no CREA, para assim garantir a qualidade do serviço prestado na perfuração de poço artesiano, semi-artesiano ou tubular.
Recomenda-se, para maior durabilidade do sistema, que seja feita uma manutenção preventiva ao ano, para verificar o estado de conservação da bomba submersa, dos cabos e do quadro elétrico.
A cobrança é dividida em duas partes, a primeira são os custos de unidade se serviço, onde é cobrado os valores unitários da perfuração, podendo variar conforme sua profundidade, por exemplo. A segunda parte são os materiais utilizados, que é cobrado conforme as informações de projeto, como por exemplo, de acordo com a vazão do poço tubular é dimensionada uma bomba submersa para a captação de água.
O teste de vazão em poços artesianos é feito em duas etapas: a primeira é a medida de rebaixamento máximo, que seria verificar qual o nível dinâmico máximo atingido; a segunda etapa é a recuperação do nível, onde é verificado quanto tempo o poço artesiano demora para sair do nível máximo dinâmico para o nível estático. Normalmente os testes duram 24 horas.
O tratamento de água de poço artesiano é feito a partir dos resultados da análise de água, conforme a Portaria 2914. Com os resultados é possível dimensionar o tipo de tratamento.
A limpeza de poço artesiano é feita com produtos biodegradáveis que venham eliminar as bactérias e contaminantes provenientes da região em questão. Vale ressaltar que a limpeza também pode focar em um determinado contaminante.
O maquinário é dimensionado conforme projeto prévio na licença de perfuração, onde são determinadas a vazão de exploração, profundidade e perfil geológico da região de perfuração do poço artesiano.
Na região da grande São Paulo normalmente os tipos de poços são de semi-artesiano, porém é necessário fazer um estudo prévio da região de interesse.
Primeiramente é necessário contratar uma empresa especializada com profissionais habilitados junto ao CREA. Através de um estudo de todas as informações de projeto e de perfuração do poço artesiano/tubular, será feito o pedido de outorga do poço artesiano junto ao DAEE.
Não, após todos esses procedimentos será necessário pedir a permissão para ao Governo do Estado para a utilização de um bem público, a água, através do pedido de obtenção da Outorga de Direito de Uso para Captação de água subterrânea, popularmente conhecido como Outorga de poço artesiano.
O DAEE recomenda que seja dada entrada na documentação em seus escritórios de apoio com pelo menos 6 meses de antecedência do vencimento da outorga do poço artesiano/tubular.
Os estudos para a licença de perfuração são: Estudo de Viabilidade de Implantação, Perfil Construtivo do Poço Artesiano, Mapa de uso e Ocupação do Solo, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de um geólogo e demais requerimentos.
Dispensa de outorga de poço artesiano, é o cadastro de usuários que consome um volume baixo de água de seu poço artesiano, assim ficando dispensado da outorga. Não tem validade, é feito apenas o cadastro da dispensa de outorga de poço artesiano.
A regularização de outorga de poço artesiano é a primeira outorga pedida junto ao DAEE, é o primeiro pedido de outorga, com validade de 5 anos. Normalmente é feita após a perfuração do poço, para assim poder utilizar a água.
Renovação de outorga de poço artesiano, é a atualização dos dados, após o pedido de regularização de outorga de poço artesiano é necessário sempre renovar essa outorga, ou seja, fazer as devidas atualizações, a renovação de outorga de poço artesiano também tem validade de 5 anos.
De acordo com a Resolução SS65, todo usuário de poços artesianos que tem consumo humano devem fazer o cadastro do poço junto a vigilância sanitária municipal e apresentar todo mês as analise de qualidade da água junto com um relatório assinado por um responsável técnico na área de química, devidamente registrado no CRQ.
Obra de engenharia geológica de acesso a água subterrânea, executada com Sonda Perfuratriz mediante perfuração vertical com diâmetro de 4” a 36” e profundidade de até 2000 metros, para captação de água. Este podendo ser semi-artesiano ou apenas artesiano.
São poços freáticos, rasos, que são explorados do lençol freático, a região mais subterrânea mais próxima da superfície. Normalmente dispõe de menor vazão e a qualidade da água é menor. Perfuração mais indicada em residências ou em locais de difícil acesso.
O teste de vazão em poços artesianos serve para aferir a vazão do poço artesiano sem afetar os aquíferos, para não haver uma superexploração.
Pode sim, por isso, antes de fechar o serviço é passado ao cliente os riscos que se tem na perfuração, dentre eles a falta de água na região. Em alguns casos é combinado um valor diferenciado para caso tenha esse acontecimento.
A desativação temporária tem validade por 3 anos, após esse prazo o usuário deverá decidir se irá executar ou não o tamponamento do poço artesiano.
Sim, para se iniciar uma perfuração é necessário pedir a licença de perfuração, através de uma empresa especializada com um responsável técnico legal. A empresa irá fazer todo o estudo do local e o pedido junto ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica).
Sim, são os mesmos, ocorrendo apenas algumas particularidades caso a caso.
Para qualquer tipo de usuário é necessário a outorga de poço artesiano ou a dispensa de outorga. Usuários que utilizam a água do poço artesiano para consumo humano deverão também fazer o cadastro do poço artesiano junto a vigilância sanitária municipal.
Dentre os benefícios da perfuração do poço tubular estão: produção de água com um baixo custo, água de boa qualidade e gera um alivio as redes públicas de abastecimento (para grandes consumidores). Vale lembrar que esses benefícios só são possíveis mediante ao seguimento das normas técnicas vigentes e profissionais devidamente habilitados.
Os tipos de outorga de poço artesiano são: regularização de outorga de poço artesiano, renovação de outorga de poço artesiano e a dispensa de outorga de poço artesiano.
Poço artesiano é aquele que jorra água sem a necessidade de instalação de bomba e poço semi-artesiano é aquele que necessita de instalação de bomba.
Para a execução do tamponamento do poço artesiano é necessário primeiramente profissionais habilitados pelo CREA. Será feito o “aterramento” do poço conforme as normas, com elaboração do relatório fotográfico e relatório técnico do tamponamento acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
O maquinário utilizado é a sonda perfuratriz, em poços mais rasos (rochas sedimentares) é utilizada a sonda rotativa, já em poços mais profundos (rochas cristalinas) é utilizada a sonda percursoras.
Não tem como informar um valor absoluto, pois o valor está diretamente ligado ao projeto de perfuração do poço, como sua profundidade, vazão e perfil geológico da região.
Depende muito da finalidade e quantidade de água necessário ao empreendimento em questão. Os poços artesianos/semi-artesianos são obras voltadas a clientes que desejam utilizar bastante água, já os poços rasos disponibilizam uma quantidade de água menor. Outro fator importante é a questão da qualidade da água, os poços rasos tendem a ter uma maior chance de contaminação, por estrem mais próximos a superfície.
Sim, é necessário apenas verificar qual tipo de poço que supre as necessidades de cada cliente.
Todos os tipos de contaminantes são tratáveis, porém somente os provenientes de contaminação natural podem ser tratados, conforme orientações do DAEE.
Depende muito do tipo de perfuração, de acordo com projeto, mas pode-se estimar uma duração de 5 a 15 dias para a perfuração de um poço tubular/artesiano, em média.
O DAEE está demorando, em média, 90 dias para fazer toda a análise do processo e a respectiva publicação da licença de perfuração no diário oficial.
Atualmente o DAEE está levando, em média, 90 dias para a análise do pedido de outorga de poço artesiano.
Dentre os documentos necessários para a outorga de poço artesiano estão: Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do geólogo responsável, Analise da água do poço artesiano conforme Portaria 2914, teste de vazão, relatórios hidrogeológicos e demais requerimentos.
Será necessário apenas retirar o conjunto de bombeamento do poço artesiano e o relatório fotográfico do serviço, também acompanhado da ART do responsável técnico.
Para executar a desativação de poço artesiano / tubular é necessário seguir as orientações e diretrizes conforme o DAEE. Para tal procedimento é denominado tamponamento de poço artesiano.
